Estamos parados no Bazar Central, na Cidade de Maputo, um edifício com uma arquitectura colonial que não nos deixa indeferentes pela sua harmonia.
A viagem começa agora pela porta principal ladeada por vendedores, quase sempre indianos, que dominam todo comércio e que simpaticamente nos dizem para ver com as mãos. E lá está todo o artesanato que se pode encontrar, estatuas de pau preto ou de sandalo, retratando o quotidiano da vida tribal.
Seguimos e econtramos o peixe, os legumes, as frutas organizadas em castelos e com um aspecto delicioso, num dos cantos do bazar a castanha de cajú e as especiarias, as mesmas pelas quais navegamos e lutámos. Um labirinto de cheiros e sabores fervilhando de vida e onde se navega num mar de descobrimentos.
Likute percorre vagarosamente o mercado parando para falar com os
vendedores curiosos pela nossa curiosdade.
Termina a viagem e estamos repletos de verdadeiras imagens de Africa.
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As tribos são fraternas desinteressadas e a distância que nos separa é aquela que a imaginação alcança. De um lado ao outro do mundo, somos capazes de nos ligar pela música. Não admira que o olhar longe seja o segredo da sobrevivência de uma tribo
